Impasse dificulta negociações salariais no ramo plástico

A data-base para a correção salarial e discussão da Convenção Coletiva do Trabalho (CCT) para os trabalhadores e trabalhadoras nas indústrias de plásticos e derivados é setembro. As negociações entre o STIQFEPAR e os patrões estão caminhando com grandes dificuldades: a contraproposta patronal é de pagar aumento de 80% do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), ou seja, oitenta por cento da inflação acumulada no período de setembro de 2015 a agosto de 2016; ou pagar metade desse valor em setembro e a outra metade só em março de 2017.

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado do Paraná considera um absurdo que os patrões sequer queiram pagar o aumento referente à inflação no período, pois o trabalhador e a trabalhadora sequer terão acesso aos valores que já estão pagando a mais para poder sobreviver. Não estamos sequer pleiteando aumento real, pois a crise se agravou e temos consciência da situação atual do País, mas queremos ao menos que não ocorram perdas para aqueles que no dia a dia dependem de seus salários para alimentar suas famílias e são os principais agentes da produção de qualquer indústria.

Vamos seguir lutando para melhorar esse quadro atual de negociação e conclamamos todos os trabalhadores e trabalhadoras das indústrias plásticas para que se unam ao STIQFEPAR nesse esforço! Não podemos aceitar exploração!!!

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